INTEGRAÇÃO SE FAZ ASSIM COM RESPEITO
A ação de segurança integrada entre a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado, batizada como Operação Liberdade, prendeu 40 suspeitos de tráfico de drogas que agiam no Centro e retirou de circulação 250 mil pedras de crack, entre quinta-feira (5) e a madrugada e manhã desta sexta-feira (6) .
A operação foi realizada pela Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e Secretaria Antidrogas Municipal. As equipes percorreram pequenos hotéis, conhecidos como de alta rotatividade e pensões na região central da cidade.
O prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa apresentaram um balanço da operação no final desta manhã. À tarde as drogas e outros materiais apreendidos durante a operação foram apresentados pela polícia, na Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc).
Treze dos presos durante a operação são considerados chefes do tráfico na cidade. A quantidade de droga apreendida equivale a 80 quilos de crack, com valor aproximado de R$ 2,3 milhões.
A polícia apresentou na sede da Denarc os 80 quilos de crack apreendidos e os suspeitos presos durante a Operação Liberdade. Além de crack, foram apreendidos 40 quilos de maconha, 5 armas de fogo e mais de R$ 10 mil em dinheiro.
"Estamos ocupando o espaço da família curitibana que tinha sido ocupado pela criminalidade. Não há um combate efetivo contra o crime sem uma ação integrada entre as forças de segurança", disse o secretário municipal da Defesa Social, Nazir Chain.
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto, também destacou a importância da ação conjunta entre as forças de segurança. "Essa operação foi emblemática. Sempre quisemos fazer um trabalho em conjunto entre as polícias Civil, Militar e a Guarda Municipal", afirmou.
"A população quer ser atendida pela polícia. Não importa se é a Polícia Militar, a Polícia Civil ou a Guarda Municipal", disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremetta.
Histórico - As investigações para a operação começaram em fevereiro, coordenadas pela Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos). Nas últimas ações participaram, além dos policiais civis do Denarc, também os do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), policiais militares de vários batalhões, guardas municipais e agentes da Vigilância Sanitária.
Ao todo, cerca de 600 policiais e 220 guardas municipais participaram da ação integrada. "Curitiba tem um Centro que precisa ser preservado", afirmou o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. No total, foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão em pequenos hotéis, conhecidos como de alta rotatividade, e pensões na região central.
"Essa soma de forças na área de segurança traz mais tranquilidade à população", afirmou o secretário municipal da Defesa Social, Nazir Chain. A Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda Municipal vão reforçar a segurança na região central. Órgãos de fiscalização do município, como Vigilância Sanitária e Urbanismo, vão vistoriar e embargar estabelecimentos que comprometam a segurança.
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