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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Carta solidária aos Guardas Municipais de BH em regime de Contrato

Aos Guardiões Contratados;


Estamos expostos a lei dos homens, mas em constante conflito pela lei natural da sobrevivência e pelo nosso desenvolvimento social. O guarda municipal de Belo Horizonte oriundo das forças armadas e fundador da GMBH é um vocacionado e seu labor é o amor ao que faz. Conhecendo um pouco da história da GMBH, podemos afirmar que os seus pioneiros infantes em 2003, desbravaram um novo cenário e iniciaram algo inédito da na capital mineira. Com a criação ingerente e negligènciada da primeira Guarda então "Patrimonial", com um pequeno efetivo de homens preparados na caserna, com o manejo de "armas", contraditóriamente lhes impuseram uma ingrata missão, de policiar béns públicos desarmados, sem supremácia de força e/ou equipamentos básicos de segurança. Não fosse toda a precariedade como o fato de trabalhar sem colete balístico, rádios e sem algemas, a contrapartida era um salário de fome de R$ 275,00 (Reais). Estes vocacionados e hora explorados trabalhadores não podem carregar em sua trajetória um estigma de desinteressados mercenários, ora não estamos falando aqui do (exército mercenário, Legião Estrangeira); ou de pessoas que dedicaram a grandes cifra$, estamos falando de jovens em sua maioria na ocasião,  com grandes possibilidades de trabalho na iniciativa privada. Nossos bravos combatentes tiveram oportunidade em concurso público inegavelmente, mas todos nós seres humanos estamos sujeitos as pressões, privações e/ou contra indicações provisórias em muitos casos provacadas pelo stress da própria atividade laboral. Pedimos atenção em virtude de toda esta história e em reconhecimento aos serviços prestados, no atendimento de ocorrências do mais alto nivel de complexidade; onde servidores foram baleados, encarcerados e em muito casos realizaram prisões de assassinos, estupradores e infratores em prática contumaz do seio da sociedade. Apelamos as autoridades deste município e Ministério Público para uma resolução que venha acomodar um maior prazo a este elevado numero de trabalhadores, que no exercicio de função pública se quer terão garantidos os direitos previstos no regime CLT. Por ser de conhecimento público a defasagem no quadro efetivo de servidores da Guarda Municipal de Belo Horizonte e a falta de concurso público para preenchimento efetivo previsto em lei; solicitamos a bem do interesse público, como ocorre na prorrogação de contratos dos agentes do sistema penitenciário, e evocando em caráter de assitência social a quase uma centena de famílias de trabalhadores, promoção de um novo termo de ajustamento de conduta. A paz social é o desafio maior deste novo século, o pragmatismo politico em detrimento de um olhar ecumenico na relação de trabalho é sem dúvidas, um mal que não pode triunfar sobre o bem.É preciso construir juntos nossa estabilidade social e permitir uma sociedade mais justa a cada dia.Ficamos aqui consternados, apreensivos, mas esperançosos que o nosso natalino criador interceda junto aos poderes na superação deste impasse com muita serenidade.



Pedro Ivo Bueno 

Presidente do SINDGUARDAS-MG

Cerca de 20 mil pessoas acompanharam comemorações

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