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segunda-feira, 27 de maio de 2013

SINDGUARDAS-MG VAI CONDUZIR GREVE SE NÃO HOUVER DIALOGO EM BETIM

Guardas protestam e pedem diálogo

Segundo sindicato, paralisação de 24 horas ocorreu porque ainda não tinha sido feita reunião específica com categoria

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Sem diálogo. Guardas protestaram na prefeitura, na quarta-feira (24)
Segundo sindicato, paralisação de 24 horas ocorreu porque ainda não tinha sido feita reunião específica com categoria
PUBLICADO EM 25/04/13 - 23h35

As entidades sindicais que representam os servidores municipais estão se mobilizando para reivindicar reajuste salarial e outros benefícios para o funcionalismo. Na última quarta (24), os guardas municipais e patrimoniais fizeram uma paralisação de advertência de 24 horas com o objetivo de cobrar um posicionamento da prefeitura em relação à campanha salarial da categoria.
De acordo com o presidente do Sindguarda, Reginaldo Tomaz, mesmo com a paralisação, 30% do efetivo foi mantido no serviço de monitoramento e no setor administrativo. Segundo o sindicalista, a paralisação foi realizada porque, apesar de dois pedidos terem sido protocolados pelo sindicato na prefeitura, o superintendente de Segurança Pública, coronel Evandro Teófilo Elias, e outros secretários ainda não tinham marcado uma reunião para discutir os problemas específicos da categoria.
"Tivemos a reunião a da mesa geral de negociação, mas não da mesa setorial. Por isso, fizemos uma paralisação de advertência para ver se o governo abria o diálogo para discutir os problemas específicos da nossa categoria, e o resultado foi positivo. Agendamos uma reunião para segunda-feira (29). Temos ao todo 23 reivindicações, entre elas piso salarial de R$ 2.034 para o guarda municipal, e de R$ 1.350 para o guarda patrimonial. Além disso, pedimos um adicional 30% para os guardas patrimoniais, cursos de capacitação, auxílio-fardamento e reajuste no cartão Cesta-Servidor para R$ 350", afirmou o sindicalista.
De acordo com a secretária municipal de Gabinete, Zizi Soares, a linha administrativa do governo é sempre pautada pelo diálogo. "Nós já estamos investigando por que os protocolos solicitando as reuniões entre o governo e o Sindguarda não chegaram ao secretariado. E foi por não ter conhecimento dessa demanda que não nos manifestamos. Mas já havíamos mostrado interesse em conversar com a categoria, tanto que foi marcada uma reunião para o último dia 17, que só não aconteceu porque, por algum motivo, os guardas não receberam a convocação".
Na próxima segunda-feira (29), o Sindguarda vai apresentar sua pauta de reivindicações. "Carlaile sempre deixou claro o respeito que tem pela categoria, que, inclusive, foi criada em sua primeira gestão. Portanto, o prefeito reconhece a importância desses profissionais para Betim e, certamente, fará o possível para promover sua valorização, assim como dos outros servidores", frisou Zizi.
Educação
Parte dos educadores municipais aderiu a uma paralisação nacional da categoria, que envolve também os profissionais da rede estadual. Eles fizeram uma paralisação de três dias, de terça a quinta. Segundo a diretora do Sind-UTE subsede Betim, Andréa Deborah da Costa, o objetivo é manifestar apoio ao movimento nacional e também lutar pelas reivindicações da categoria em Betim. "Tivemos 75% de adesão dos educadores, entre os das redes municipal e estadual", explicou Andrea.
Os educadores solicitam o reajuste de 33% para recompensar as perdas salariais de 1995 até janeiro deste ano, a implantação do piso salarial nacional de R$ 1.567 para a educação infantil, entre outras reivindicações.

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