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O guarda municipal Ricardo Braz de 29 anos foi baleado na noite desta terça-feira (15) enquanto fazia ronda pelo Parque Planalto, no bairro Planalto, região Norte de Belo Horizonte. Ele foi socorrido no Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, e não corria risco de morte.
De acordo com o guarda municipal Meireles, o guarda estava sozinho quando fazia a ronda. “Ele se deparou com dois homens que entraram no parque para consumir droga. Eles se assustaram com a presença dele, atiraram várias vezes e fugiram em seguida. Um tiro acertou a barriga dele”, conta.
Segundo Meireles, o guarda usou o rádio para pedir socorro. “Ele deu as coordenadas pra gente e conseguimos encontrá-lo caído no mato. Ele sentia muita dor e tinha dificuldade de respirar”, diz. O tiro acertou o colete do guarda. “Por sorte não atravessou o abdômen dele”, ressalta Meireles.
(GCM BUENO) em apoio fomos em busca de Informações sobre o estado de saúde do companheiro, GM Ricardo Braz que recebeu alta no Hospital Risoleta Neves em seguida levamos o nosso repúdio a atual situação vivida na GMBH a Assembleia Legislativa de MG
Assembleia Legislativa de Minas Gerais,audiência Convocada para discutir a vitimização dos profissionais da segurança pública
Condições de trabalho de policiais preocupam Comissão de Segurança
Convocada para discutir a vitimização dos profissionais da segurança pública do Estado, a audiência da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizada nesta quarta-feira (16/6/10) teve como saldo o reconhecimento do problema. Além disso, a comissão vai encaminhar requerimento ao governador Antonio Anastasia solicitando a criação de um órgão dentro da Secretaria de Estado de Defesa Social para cuidar do assunto. A audiência foi pedida pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT) e apoiada pelos membros da comissão diante da gravidade dos números: de 2003 até hoje, 138 policiais civis e militares foram mortos em serviço.
A principal queixa surgida em praticamente todas as falas dos dez convidados e dos deputados João Leite (PSDB) e Sargento Rodrigues foi quanto à falta de uma política de assistência social e previdenciária aos profissionais da segurança vitimados e à suas famílias. Segundo Rodrigues, enquanto há punição severa quando o profissional da segurança comete algum ilícito, quando ele é a vítima não se verifica a mesma resposta do Estado. "Essa audiência é para ver se o Estado sai dessa inércia quando se tratar de seus servidores. É para buscar responsabilidades e políticas públicas para o problema", disse o deputado
MARCOS ROBERTO POLICIAL CIVIL VITIMA DE DISPARO DE ARMA DE FOGO NO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
ADRIANA FERREIRA GUARDA CIVIL DE VARGINHA MG,A ESQUERDA NA FOTO, VITIMA DE ASSEDIO MORAL EM TRATAMENTO PSICOLOGICO
Denilson Martins deu ênfase à questão do assédio moral, afirmando que 26% dos 10 mil policiais civis estão afastados por problemas psiquiátricos. "Por isso é urgente a aprovação do projeto do assédio moral", defendeu. O Projeto de Lei Complementar 45/09, dos deputados Sargento Rodrigues e André Quintão (PT), veda o assédio moral no âmbito da administração pública direta e indireta do Estado.Ressaltou mais uma vez o problema vivido pelos agentes da guarda civil municipal de Belo Horizonte e destacou o ocorrido na noite anterior, com o GM Ricardo Braz baleado no cumprimento do dever, sem chance de responder a ofensa injusta com o respaldo da necessaria arma de fogo na preservação da integridade fisica de seus agentes.
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