Prefeito de BH se omite diante da tragédia no bairro Sion
Presidente da BHTrans joga culpa na inexperiência do motorista da carreta que atropelou e matou três pessoas na avenida Nossa Senhora do Carmo
MARCELO PRATES/ARQUIVO
A reportagem procurou o prefeito, mas ele não foi encontrado
A omissão do poder público foi sentida de forma aguda na quinta-feira (7), apenas um dia após o grave acidente que matou duas pessoas no princípio da noite de quarta. Ao ser confirmada a terceira morte, por volta das 15 horas de ontem, notou-se que o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, permanecia ausente, sem se pronunciar diante da tragédia.
Depois de repassar a responsabilidade pelas declarações à BHTrans, o prefeito não foi localizado e nem mesmo as solicitações de esclarecimento enviadas à sua assessoria, por e-mail, foram respondidas.
O Hoje em Dia esteve em sua residência (um apartamento na mesma região Centro-Sul) e, segundo o porteiro Jurandir Garcia, o prefeito não se encontrava e por ali passava “apenas umas duas vezes por semana”. Marcio Lacerda possui uma casa no residencial Alphaville.
BHTrans culpa falta de experiência do motorista
Já na BHTrans, a partir do meio dia de ontem, o telefone da empresa já não mais atendia. Mesmo assim, o presidente da autarquia, Ramon Victor Cesar, respondeu à reportagem dono final da tarde.
Segundo Victor Cesar, o “lamentável acidente” poderia ter sido evitado se as regras impostas pela Prefeitura, em vigor desde 25 de janeiro de 2010, tivessem sido observadas.
O presidente da autarquia afirma, ainda, que a sinalização da via está em perfeita concordância com as leis e que o acidente só aconteceu porque houve sobrepeso, inexperiência do condutor e “desconhecimento da rota”.
Sobre o aspecto reincidente de tragédias como essa, o presidente da BHTrans afirma que esse foi o primeiro “acidente grave ali registrado em quase dois anos e meio”.
Ramon Victor tentou defender a autarquia em relação às acusações de que a fiscalização é ineficiente. Mas, mesmo sem querer, admitiu a falha no sistema. Segundo ele, uma equipe da BHTrans monitora a avenida diariamente, mas apenas das 7 às 20 horas. Após esse horário, “a fiscalização é feita por uma equipe de agentes que percorre o trecho de tempos em tempos”.
Indagado sobre o que a Prefeitura poderia fazer para evitar a perda de outras vidas, o presidente afirmou que vem “estudando” uma ferramenta de fiscalização eletrônica que funcione 24 horas do dia, detectando a entrada irregular de caminhões e de carretas, “permitindo sua interceptação antes que provoquem acidentes como o de ontem” (anteontem).
Então, por que já não fizeram isso antes?
Depois de repassar a responsabilidade pelas declarações à BHTrans, o prefeito não foi localizado e nem mesmo as solicitações de esclarecimento enviadas à sua assessoria, por e-mail, foram respondidas.
O Hoje em Dia esteve em sua residência (um apartamento na mesma região Centro-Sul) e, segundo o porteiro Jurandir Garcia, o prefeito não se encontrava e por ali passava “apenas umas duas vezes por semana”. Marcio Lacerda possui uma casa no residencial Alphaville.
BHTrans culpa falta de experiência do motorista
Já na BHTrans, a partir do meio dia de ontem, o telefone da empresa já não mais atendia. Mesmo assim, o presidente da autarquia, Ramon Victor Cesar, respondeu à reportagem dono final da tarde.
Segundo Victor Cesar, o “lamentável acidente” poderia ter sido evitado se as regras impostas pela Prefeitura, em vigor desde 25 de janeiro de 2010, tivessem sido observadas.
O presidente da autarquia afirma, ainda, que a sinalização da via está em perfeita concordância com as leis e que o acidente só aconteceu porque houve sobrepeso, inexperiência do condutor e “desconhecimento da rota”.
Sobre o aspecto reincidente de tragédias como essa, o presidente da BHTrans afirma que esse foi o primeiro “acidente grave ali registrado em quase dois anos e meio”.
Ramon Victor tentou defender a autarquia em relação às acusações de que a fiscalização é ineficiente. Mas, mesmo sem querer, admitiu a falha no sistema. Segundo ele, uma equipe da BHTrans monitora a avenida diariamente, mas apenas das 7 às 20 horas. Após esse horário, “a fiscalização é feita por uma equipe de agentes que percorre o trecho de tempos em tempos”.
Indagado sobre o que a Prefeitura poderia fazer para evitar a perda de outras vidas, o presidente afirmou que vem “estudando” uma ferramenta de fiscalização eletrônica que funcione 24 horas do dia, detectando a entrada irregular de caminhões e de carretas, “permitindo sua interceptação antes que provoquem acidentes como o de ontem” (anteontem).
Então, por que já não fizeram isso antes?
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