Guardas também podem parar
Ameaça
PUBLICADO EM O TEMPO 10/06/13 - 23h51
A segurança pública na capital pode ficar ainda mais comprometida com paralisações em outros setores. Pouco mais de um mês após o fim da greve dos guardas municipais, o sindicato que representa a categoria voltou a fazer novas ameaças durante audiência pública na Câmara Municipal.
Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Minas Gerais (Sindguardas), Pedro Ivo Bueno, a prefeitura estaria descumprindo termos do acordo que pôs fim ao movimento em abril, como a não punição dos servidores grevistas. “Temos relatos de profissionais que foram mandados para outros locais de trabalho e em novas escalas. É uma forma da prefeitura punir de forma indireta, e, por isso, podemos nos mobilizar novamente”, disse Bueno. Em nota, a direção da Guarda Municipal apenas negou que tenha ocorrido o remanejamento dos guardas envolvidos
Reajuste. O sindicato também criticou o Projeto de Lei 248/13, de autoria do Executivo. “A prefeitura prometeu reajuste de 13% aos servidores. Mas, na prática, ele irá corresponder a pouco mais de 7%”, reclamou Bueno.
A diferença ocorre porque a prefeitura utiliza o salário de junho de 2011 como base de cálculo, e não o vencimento atual. “Assim, equiparamos os guardas aos outros servidores que receberam o mesmo índice naquele ano”, explicou o procurador jurídico da prefeitura, Flávio de Souza.
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