Seguidores

Visitantes ONLINE

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Carta de "agradecimento" GMBH ...Revolta

Creio que os GMs devão agradecer mesmo.

Autor: Elton GMBH

SR. Sei lá quem,

Obrigado por não me dar
condições de trabalho. Eu devo por algum motivo que não conheço merecer. Na
visão de alguns eu não tenho a capacidade técnica para assumir a grande
responsabilidade de seu cargo. E logo será inatingível a todos, pois a carga
intelectual que o Sr. deve ter recebido em algum lugar deve ter sido muito
superior a qualquer faculdade ou aperfeiçoamento que eu faça. Essa minoria acha
que a responsabilidade de seu cargo exige inquestionável sabedoria que não me
será alcançada talvez nem em muitos anos. Eu penso o contrário, mas não exporei
minha opinião, pois sei que o Sr. Não irá escutá-la . Talvez a geração mais
avançada de alguém da família de sangue azul marinho assuma tão delicado cargo,
que pelo que vejo comentarem deve ser extremamente difícil e árduo. Creio ser
estas razões peculiares o motivo de seu cargo comissionado estar sendo atrelado
ao meu plano de carreira.

Obrigado por meu porte
e minha funcional que ainda não saíram. E creio que nem vá sair. Só fico triste
em saber que meu exame psicotécnico vai
vencer, e não sei pra quê servirá aqueles papeis dos três exames que fiz. O
dinheiro público que foi gasto nesta ocasião deve ter sido bem empregado. Talvez
eu tenha que passar por mais alguns daqueles exames, para que possa ser
habilitado a portar uma funcional digna. Quem sabe até com um porte de arma,
que é conseguida por rapazes de 18 anos, depois de curso preparatório na PM, Civil,
PF, ASPEN, Etc. que são tão agentes de segurança pública quanto eu.

Obrigado por me fazer
trabalhar sozinho em áreas de risco e com grandes distúrbios. Aprendi a
trabalhar com supremacia de força, mas como o Sr. é um grande profissional em
segurança e fala que é pra ir sozinho, tenho que ir, mesmo correndo o risco de
ser agredido ou pior. E também agradeço por não ser autorizada resposta
proporcional a ataques com armas de fogo. Se eu for alvejado por um disparo mesmo
sabendo que o Sr. tem sua .40 não reclamarei, pois a culpa desta situação não é
minha. Já que, preparo eu tive. Mas acharam por bem que eu não trabalhasse
armado. Talvez porque eu pudesse ferir
um transgressor armado, que atentasse contra a minha vida, a de um colega, ou a
de terceiros. Creio que o transgressor deva merecer viver ou ter sua integridade física garantida,
mais do que eu, meu colega de profissão, ou de um cidadão de bem que com seus
impostos paga meu salário e o seu.

Eu fico feliz em andar
desarmado, pois já ouvi em algum lugar que devemos adotar a recomendação da “Resolução
pacífica dos conflitos”. Creio fielmente que o Sr. Segue a risca esta
recomendação, e talvez não ande armado como exemplo. Não me preocupo com isso,
só gostaria que o Sr. Resolvesse
pacificamente a situação a seguir e me ensinasse como fazer.

“Um transgressor caminha
em sua direção! Ele está com um revolver 38 na cintura. Você vê aquela situação
e percebe que está sozinho. Não dá tempo de acionar o celular ou outro meio. Quando ele chega um
pouco mais perto, você o reconhece e percebe que dias atrás, por algum motivo
grave, o tinha passado a preso. E ele por sua vez o ameaçou de morte. A menos
de dois passos de distancia ele retira a arma e aponta em sua direção.”

Ficaria feliz que o senhor me desse
pacificamente o desfecho deste episódio. Para que, eu, minha esposa e filhos, dormíssemos
sossegados. Pois saberíamos que eu, como pai e provedor da família, voltaria para casa depois de um
dia de trabalho. Aguardo ansiosamente resposta.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente com a carta. Farda sem arma na cintura, não resolve nada.

    ResponderExcluir
  2. Nos somos um bando de frouxos, pois nos falta coragem de unir forças para mudar, além do mais, tem muito GM puxa saco que vive ferrando os proprios colegas de trabalho. QUE PENA, UM DIA VIRA A LIBERDADE, OU APENAS TROCAREMOS DE MÃOS OS CHICOTES?

    ResponderExcluir