Guarda municipal revela dia a dia violento dentro das escolas da capital
O funcionário público afirma que o poder paralelo já tomou conta dos aglomerados.
Fonte: Rádio Itatiaia
01 de Abril de 2013 por Ana Carolina Dias
01 de Abril de 2013 por Ana Carolina Dias
Em denúncia exclusiva ao Jornal da Itatiaia, um guarda municipal que trabalha em uma escola pública de Belo Horizonte conta como é a realidade da violência e do tráfico de drogas entre crianças e adolescentes de periferia. Segundo o funcionário público, na região da escola onde ele trabalha, por exemplo, um adolescente de 14 anos é quem chefia o tráfico de drogas.
Por causa de ocorrências dentro e na porta da escola, quase todos os dias a Guarda Municipal vai para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA) e, normalmente, são ocorrências graves. Segundo o denunciante, o colégio não pode suspender e nem expulsar os alunos e, quando acontece, a Justiça determina que eles voltem.
Segundo ele, canivete na escola é mais comum do que caneta e, na mochila de um adolescente já chegaram a encontrar quase 10 mil reais, fruto de um assalto feito pouco antes do horário da aula. A Guarda Municipal, segundo ele, só é respeitada quando os jovens temem que o registro de alguma ocorrência faça com que a família perca o benefício da Bolsa Escola.
O guarda municipal, que teve a voz distorcida, conta como é o dia a dia de trabalho e fala sobre a falta de segurança nas imediações da instituição de ensino. Na avaliação do funcionário público, o poder paralelo já tomou conta de muitas favelas.
A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (SMED) confirmou que alunos de escolas públicas municipais da capital não podem ser suspensos nem expulsos. Mesmo aqueles adolescentes que cometem faltas graves e atos infracionais dentro da escola, não são afastados.
O órgão também nega que haja ocorrências de violência quase todos os dias dentro de escolas municipais na periferia de Belo Horizonte, segundo explica o gerente de Educação Integral Direitos Humanos e Cidadania da SMED, Ismair Sérgio Cláudio.
Por causa de ocorrências dentro e na porta da escola, quase todos os dias a Guarda Municipal vai para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA) e, normalmente, são ocorrências graves. Segundo o denunciante, o colégio não pode suspender e nem expulsar os alunos e, quando acontece, a Justiça determina que eles voltem.
Segundo ele, canivete na escola é mais comum do que caneta e, na mochila de um adolescente já chegaram a encontrar quase 10 mil reais, fruto de um assalto feito pouco antes do horário da aula. A Guarda Municipal, segundo ele, só é respeitada quando os jovens temem que o registro de alguma ocorrência faça com que a família perca o benefício da Bolsa Escola.
O guarda municipal, que teve a voz distorcida, conta como é o dia a dia de trabalho e fala sobre a falta de segurança nas imediações da instituição de ensino. Na avaliação do funcionário público, o poder paralelo já tomou conta de muitas favelas.
A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (SMED) confirmou que alunos de escolas públicas municipais da capital não podem ser suspensos nem expulsos. Mesmo aqueles adolescentes que cometem faltas graves e atos infracionais dentro da escola, não são afastados.
O órgão também nega que haja ocorrências de violência quase todos os dias dentro de escolas municipais na periferia de Belo Horizonte, segundo explica o gerente de Educação Integral Direitos Humanos e Cidadania da SMED, Ismair Sérgio Cláudio.
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