Comandante da Guarda de Americana bate de frente com vereador ex policial militar que tenta implantar o BICO OFICIAL da PM na cidade
Téo Feola, diretor da GAMA |
O vereador considerou que o aliado não se preocupou com a segurança do município, mas com as eleições de outubro. Apesar de ter sido aprovada em primeira discussão, a matéria pode ser rejeitada na segunda votação. Além da mudança de postura de alguns vereadores (leia texto abaixo), houve grande pressão por parte da Gama e também do seu Comando para que o projeto seja rejeitado essa semana.
A briga entre vereador e secretário antecipa a disputa eleitoral desse ano. Apesar de fazerem parte do mesmo grupo, ambos serão concorrentes por uma vaga na Câmara pelos próximos quatro anos. Feola é filiado ao PCdoB e terceiro suplente. Ele deve se afastar do cargo atual no fim de março para se candidatar ao Legislativo. Crivelari já está no terceiro mandato e é pré-candidato pelo PSD.
POSICIONAMENTO
Vereadores da base afirmaram ter recebido o aval do Executivo para se posicionar. O líder do PSDB na Câmara, Valdecir Duzzi, afirmou que o prefeito Diego De Nadai (PSDB) é favorável ao projeto. Segundo o tucano, a orientação partiu do secretário de Governo, Douglas Trindade, que é o responsável pela interlocução com a base.
Duzzi sugeriu inclusive que o Comando da Gama seja ouvido por todos para que os pontos favoráveis e desfavoráveis do projeto sejam esclarecidos. “Sugiro que haja um intervalo de dez minutos durante a sessão para que o projeto seja discutido com o diretor da Guarda”, afirmou.
TIROTEIO
Feola sofreu duras críticas de Crivelari, para quem o Comando está agindo com pretensões políticas. O vereador considerou o aliado sem autoridade sobre o comando e chamou-o de corporativista. “Ele (Feola) tem que ser contra, pois é candidato a vereador dentro da Gama. Ele não tem nada fora e tem que ser contra qualquer coisa desse tipo. Até por quê ele é fraco, se os caras forem pra cima dele ele não comanda m... nenhuma”, disse o vereador.
DEFESA
Ao se defender, Feola não quis polemizar e disse apenas estar “vestindo a farda azul marinho” e defendendo os interesses da corporação. Ele disse também que poderia discutir os problemas do projeto com os demais vereadores se fosse convidado.
Desde quinta-feira, o diretor vem dizendo que o convênio com a Polícia Militar é “desnecessário” para o município e que sempre foi contra a proposta. Feola, porém, não entrou em polêmica com o vereador e disse que vai “até o fim com a Guarda”.
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