Publicado no Jornal OTEMPO em 13/11/2010Avalie esta notícia » 246810.JEFFERSON
AAFOTO: CRISTIANO TRAD - 23.2.2010
Entre as denúncias, estão a realização de grampos e demissões ilegaisCRISTIANO TRAD - 23.2.2010
Entre as denúncias, estão a realização de grampos e demissões ilegais
Denúncias de grampos, demissões arbitrárias, nepotismo, perseguições e a dispensa de licitação para a compra de uniformes e a realização de concursos envolvendo a Guarda Municipal de Belo Horizonte vêm sendo investigadas por uma comissão especial criada na Câmara Municipal. As acusações envolvem também a Fundação Guimarães Rosa, responsável pela realização dos concursos.
Ontem, durante a terceira audiência pública para discutir as supostas irregularidades, o ex-agente e vice-presidente da associação da classe (Asgum/RMBH), Renato da Conceição, exonerado há quatro meses por insubordinação, as humilhações são constantes na instituição. "Fui exonerado porque estava em um comício do então candidato à prefeitura Leonardo Quintão. Estava de folga e sem farda", contou o guarda, que foi readmitido em seguida.
Já o secretário municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, coronel Genedempsey Bicalho, classificou as denúncias, feitas por agentes, como infundadas e vazias. Bicalho disse ainda que a instituição prima pelo respeito a seus funcionários. Sobre as licitações, ele se limitou a dizer que são de responsabilidade da Secretaria de Gestão Administrativa e que não acredita em desvios. As denúncias de escutas no prédio da guarda, no entanto, estão sendo apuradas pela corregedoria municipal.
Para o vereador Cabo Júlio (PMDB), está em curso uma militarização da entidade, que é civil, inclusive com a exigência de que os servidores municipais façam continência ao comandantes - de acordo com ele, são 50 coronéis reformados em cargos de comando. "Nós queremos propor uma reformulação do estatuto", disse.
Eles (coronéis) quando na ativa passsavam o tempo todo criticando e tentando acabar com a instituição depois que se aposentam vem mamar nela. Lutem para que no estatuto se criem leis que proibam esse tipo de invasão, todos os cargos devem ser por ingresso ou acesso através de concurso público e interno e o comandante deve ser oriundo da corporação
ResponderExcluir