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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Denúncias de grampos, demissões arbitrárias, nepotismo, perseguições e a dispensa de licitação para a compra de uniformes e a realização de concursos


Publicado no Jornal OTEMPO em 13/11/2010Avalie


Denúncias de grampos, demissões arbitrárias, nepotismo, perseguições e a dispensa de licitação para a compra de uniformes e a realização de concursos envolvendo a Guarda Municipal de Belo Horizonte vêm sendo investigadas por uma comissão especial criada na Câmara Municipal. As acusações envolvem também a Fundação Guimarães Rosa, responsável pela realização dos concursos. Ontem, durante a terceira audiência pública para discutir as supostas irregularidades, o ex-agente e vice-presidente da associação da classe (Asgum/RMBH), Renato da Conceição, exonerado há quatro meses por insubordinação, as humilhações são constantes na instituição. "Fui exonerado porque estava em um comício do então candidato à prefeitura Leonardo Quintão. Estava de folga e sem farda", contou o guarda, que foi readmitido em seguida.



PUBLICAÇÃO JORNAL HOJE EM DIA A Prefeitura de Belo Horizonte é acusada de ter contratado uma fundação para treinar e capacitar os agentes da Guarda Municipal sem licitação. O esquema teria começado em 2003, ano de fundação da Guarda, ainda na gestão do ex-prefeito Fernando Pimentel. A entidade mantém a prestação dos serviços na administração do prefeito Marcio Lacerda (PSB). A denúncia partiu do vice-presidente da Associação dos Guardas Municipais da Região Metropolitana (Asgum), Renato Rodrigues da Conceição. De acordo com Rodrigues, o esquema envolveria a Fundação Guimarães Rosa (FGR), que é dirigida por ex-policiais militares que ocupam cargos na direção da Guarda Municipal. Em 12 de setembro de 2003, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou, no Diário Oficial do Município (DOM), a assinatura de convênio com a Polícia Militar de Minas Gerais para executar “curso de capacitação e qualificação” dos agentes da nascente Guarda Municipal Patrimonial. O curso ministrado pela PM teria início no dia 15 do mesmo mês. Em novembro de 2009, já na gestão de Márcio Lacerda, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial contratou a União dos Escoteiros do Brasil para implantar o “Projeto Escotismo na Guarda Municipal de Belo Horizonte”, sem licitação. O valor do contrato foi de R$ 72.180,10. Na época da dispensa da licitação, a responsável da União dos Escoteiros do Brasil pela implantação do projeto na Guarda era Patrícia Rodrigues, filha do coronel Josemar Trant de Miranda, gerente de educação continuada e de atividades culturais da Guarda Municipal.

FUNICIONÁRIOS DA GUARDA MUNICIPAL E MILITARES QUE OCUPAM GERENCIAS NA INSTITUIÇÃO, ALÉM DE GERÊNTES TÉCNICOS E INSPETORES QUE EXERCEM FUNÇÕES GRATIFICAS EM CARGOS DE CONFIANÇA,FORAM LIBERADOS DAS ATIVIDADES EM DIA DE TRABALHO E MANIFESTARAM APOIO AO SEGRETÁRIO DE SEGURANÇA URBANA E PATRIMONIAL.



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