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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Programa de Controle de Homicídio "Fica Vivo".


  
            “O Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo, criado em 2003, objetiva intervir na realidade social antes que o crime aconteça, diminuindo os índices de homicídios e melhorando a qualidade de vida da população”. (MINAS GERAIS, 2012). O programa propicia diversas oficinas, profissionalizantes e esportivas, aos jovens com a idade compreendida em 12 a 24 anos, que residem em áreas que tem índice elevado de homicídios.
O programa é uma ação desenvolvida pelo Governo do Estado em parceria com as Polícias Militar e Civil, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Ministério Público, o Poder Judiciário e as prefeituras municipais. Ele é implementado pela Superintendência de Prevenção à Criminalidade (Spec), por meio dos Núcleos de Prevenção à Criminalidade (NPCs), que são espaços físicos localizados nas próprias comunidades.
De 2003 até junho de 2010, cerca de 50 mil jovens passaram pelos núcleos que oferecem 660 oficinas voltadas para o esporte, cultura, comunicação e cursos técnico-profissionalizantes. O Fica Vivo! Conseguiu reduzir em até 50% os índices de homicídios nas regiões atendidas, a partir de ações que combinam repressão qualificada e inclusão social.
Em setembro de 2006, o programa foi escolhido como um dos 48 finalistas do Prêmio Global de Excelência de Melhores Práticas para a Melhoria do Ambiente de Vida – Prêmio Dubai, criado pelo Centro da Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat) em parceria com a Municipalidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Foram inscritas 703 práticas de 88 países, sendo 243 projetos da América Latina e Caribe. Dos 48 finalistas, apenas dois são brasileiros e um deles é o Fica Vivo! (MINAS GERAIS, 2012).
            O programa social é uma estratégia criada pelo Estado de Minas Gerais, como diversos órgãos, visando à prevenção de possíveis vítimas de homicídios. As diversas oficinas visam demostrar para os jovens uma visão de vida diferente dos que estão envolvidos diretamente com a criminalidade. Trabalham temas relacionados com cidadania e direitos humanos, dando ao jovem acesso aos serviços e espaços públicos. Silva, Ronizeti Alves Da, 17/10/12.

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