“O Programa de Controle de
Homicídios Fica Vivo, criado em 2003, objetiva intervir na realidade social
antes que o crime aconteça, diminuindo os índices de homicídios e melhorando a
qualidade de vida da população”. (MINAS GERAIS, 2012). O programa propicia
diversas oficinas, profissionalizantes e esportivas, aos jovens com a idade
compreendida em 12 a 24 anos, que residem em áreas que tem índice elevado de
homicídios.
O programa é uma
ação desenvolvida pelo Governo do Estado em parceria com as Polícias Militar e
Civil, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Ministério Público, o
Poder Judiciário e as prefeituras municipais. Ele é implementado pela
Superintendência de Prevenção à Criminalidade (Spec), por meio dos Núcleos de
Prevenção à Criminalidade (NPCs), que são espaços físicos localizados nas
próprias comunidades.
De 2003 até
junho de 2010, cerca de 50 mil jovens passaram pelos núcleos que oferecem 660
oficinas voltadas para o esporte, cultura, comunicação e cursos técnico-profissionalizantes. O
Fica Vivo! Conseguiu reduzir em até 50% os índices de homicídios nas regiões
atendidas, a partir de ações que combinam repressão qualificada e inclusão
social.
Em setembro de
2006, o programa foi escolhido como um dos 48 finalistas do Prêmio Global de
Excelência de Melhores Práticas para a Melhoria do Ambiente de Vida – Prêmio
Dubai, criado pelo Centro da Nações Unidas para Assentamentos Humanos
(UN-Habitat) em parceria com a Municipalidade de Dubai, nos Emirados Árabes
Unidos. Foram inscritas 703 práticas de 88 países, sendo 243 projetos da
América Latina e Caribe. Dos 48 finalistas, apenas dois são brasileiros e um
deles é o Fica Vivo! (MINAS GERAIS, 2012).
O programa
social é uma estratégia criada pelo Estado de Minas Gerais, como diversos
órgãos, visando à prevenção de possíveis vítimas de homicídios. As diversas
oficinas visam demostrar para os jovens uma visão de vida diferente dos que
estão envolvidos diretamente com a criminalidade. Trabalham temas relacionados
com cidadania e direitos humanos, dando ao jovem acesso aos serviços e espaços
públicos. Silva, Ronizeti Alves Da, 17/10/12.
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