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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Prefeitura de Belo Horizonte apura escuta ilegal na Guarda Municipal

Rogério Wagner Mendes - Repórter - 16/04/2010 - 18:44


A vereadora Elaine Matozinhos (PTB) denunciou na quarta-feira, no plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, a existência de uma escuta clandestina na sede da Guarda Municipal, dentro da sala de Inteligência e Segurança Física.



Com a cópia de um Boletim de Ocorrência nas mãos, Elaine disse que irá recolher assinaturas para abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a irregularidade. O líder do prefeito na Câmara, vereador Paulo Lamac (PT), foi escalado para fazer a defesa oficial da Prefeitura de Belo Horizonte e revelou que, por determinação do secretário de Assuntos Institucionais, Marcelo Abi-Saber, será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia.



“Acredito que não existe necessidade de uma CPI. Essa questão precisa ser investigada internamente. De imediato, o que recebi hoje (ontem) do secretário foi a confirmação de que essa questão não será tolerada pela prefeitura e será devidamente investigada. Neste momento, é preciso saber quem instalou essa escuta e com que objetivos. Não podemos nem mesmo descartar a ação de malfeitores, de pessoas mal-intencionadas”, afirmou Lamac.



O local em que a suposta escuta clandestina teria sido instalada é ocupado, em cada turno, por pelo menos quatro integrantes da Guarda Municipal responsáveis pelo planejamento e acompanhamento das ações desenvolvidas pelo efetivo.



“Além dessa denúncia, queremos investigar outras que têm chegado até nós, vereadores, como processos administrativos irregulares para expulsar do efetivo pessoas que apresentam um posicionamento pessoal e político diferente da administração municipal. Isso é ditadura e também não pode ser aceito”, acusou Elaine.

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